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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A FÁBULA DAS TRÊS ÁRVORES


A tradicional fábula das três árvores é recontada, na forma de esquete teatral. Falando de sonhos e frustrações.
As três árvores ganham sentimentos, vozes e expõem seus sentimentos, um narrador faz as ligações...


NARRADOR: Havia, no alto de uma montanha, três pequenas árvores que brincavam de sonhar o que seriam quando fossem grandes. A primeira arvorezinha, olhando para as estrelas que brilhavam sobre ela como diamantes, disse:
PRIMEIRA ÁRVORE: - Eu quero guardar em mim um tesouro. Quero ser revestida de ouro e ficar cheinha de pedras preciosas. Quero ser o baú mais lindo do mundo.
NARRADOR:A segunda arvorezinha olhou para frente e, vendo um córrego que deslizava para o oceano, desejou coisas grandiosas:
SEGUNDA ÁRVORE: - Quero navegar por mares imensos e transportar reis e rainhas. Quero ser o navio mais forte do mundo!
NARRADOR: A terceira arvorezinha olhou para baixo, para um vale, onde homens e mulheres trabalhavam atarefadamente e disse:
TERCEIRA ÁRVORE: - Eu quero ficar no alto desta montanha. Quero ser a árvore mais alta do mundo! Quero crescer tanto que todas as pessoas, que olharem para mim, levantarão os olhos para o céu e pensarão em Deus.
NARRADOR: Passaram-se anos. Entre chuvas, ventos e muito sol, as arvorezinhas ficaram grandes. Certo dia, três lenhadores, com olhos nada ecológicos, subiram a montanha com seus machados.
O primeiro lenhador olhou para a primeira árvore e exclamou:
1. LENHADOR: - Que linda árvore!
NARRADOR: Com um golpe de seu machado reluzente derrubou a árvore mais linda da montanha.
1 - ÁRVORE: - Agora vou realizar meu sonho. Serei transformada num lindo baú e guardarei, em mim, maravilhoso tesouro.
NARRADOR: O segundo lenhador olhou para a segunda árvore e disse:
2. LENHADOR: - Esta árvore é forte. É perfeita para os meus planos.
NARRADOR: Com um golpe de seu reluzente machado, derrubou a árvore mais forte da montanha.
2. ÁRVORE: - Agora vou navegar por imensas águas, transformada num luxuoso navio, para transportar reis e rainhas.
NARRADOR: A terceira, agora sozinha, sentiu um aperto no coração quando o último lenhador olhou para ela. Estava em pé e apontava para o céu. Mas o lenhador nem olhou para cima.
3. LENHADOR: - Qualquer tipo de árvore serve para mim!
NARRADOR: Com um golpe de seu reluzente machado, derrubou a árvore mais alta da montanha.
A primeira árvore pulou de alegria quando o carpinteiro a arrastou para a oficina. Estava pronta para ser aquilo que sempre sonhou ser. Mas o rude carpinteiro rapidamente a transformou em cocho para animais. A árvore, que sonhava-se revestida de ouro e repleta de tesouros, ficou coberta de serragem e cheia de feno.
A segunda árvore sorriu quando o lenhador a levou para o estaleiro. Esperou, mas nenhum veleiro foi construído naquele dia. Para sua tristeza, foi serrada em tábuas e virou um simples barco de pesca. Fraco e pequeno demais para navegar em mares, o barco foi levado para um pequeno lago. Todo santo dia voltava trazendo cargas de peixe cheirando à maresia.
A terceira árvore ficou confusa quando o lenhador a cortou em grossas vigas e a colocou num depósito.
3. ÁRVORE: - O que aconteceu? Tudo o que sempre quis foi ficar no alto da montanha e apontar para Deus. Por que, agora, esse depósito escuro?
NARRADOR: Dias e noites sem conta se passaram. As três árvores esqueceram completamente seus sonhos. Mas, certa noite, uma estrela derramou sua luz sobre a primeira árvore quando uma jovem mulher colocou seu bebê no cocho.
JOSÉ: - Gostaria de poder fazer um berço para ele.
NARRADOR: A mãe apertou a mão dele e sorriu, enquanto a luz da estrela brilhava sobre a madeira lisa e robusta.
MARIA: - Essa manjedoura é linda!
NARRADOR: E, de repente, a primeira árvore se apercebeu de que estava contendo o maior tesouro do mundo.
Num fim de tarde, um viajante cansado e seus amigos entraram no barco de pesca. O viajante adormeceu, enquanto a segunda árvore navegava silenciosamente lago adentro.
Sobreveio uma tempestade com trovões e relâmpagos. O pequeno barco estremeceu. Ele sabia que não teria forças para transportar, com segurança, tantos passageiros vencendo a fúria do vento e da chuva.
O homem cansado acordou. Levantou-se, ergueu sua mão e disse “Paz!” A tempestade parou tão rapidamente como começou.
E, de repente, a segunda árvore se apercebeu de que estava transportando o rei do céu e da terra.
Na manhã de uma sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram puxadas da esquecida pilha de lenha. Assustou-se quando foi carregada através de uma multidão enfurecida e gozadora. Estremeceu quando soldados pregaram as mãos de um homem em seu lenho. Neste momento sentiu-se feia, agressiva e cruel.
Mas, na manhã de domingo, quando o sol nascia e a terra vibrava com tanta luz, a terceira árvore percebeu que o amor de Deus havia mudado as coisas.
A primeira árvore ficou ainda mais linda.
A segunda árvore ficou ainda mais forte.
A terceira árvore ficou ainda mais contente, porque todas as pessoas que se lembrassem dela pensariam em Deus. Esta mudança, sem dúvida, foi mil vezes melhor do que ser apenas a árvore mais alta do mundo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Educar...


"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais". 


"O mundo não é, o mundo está sendo". 
(Paulo Freire)

sábado, 24 de março de 2012

A Tecnologia na Educação

Dizia Monteiro Lobato “A Educação se faz com homens e livros”. Analisando literalmente a frase percebemos que a frase envelheceu, mas não seu sentido, obviamente.
O advento das novas tecnologias impactou a vida da sociedade com o surgimento dos equipamentos eletrônicos e informatizados que hoje nos acompanham a quase todos os lugares.
A tecnologia apresenta ao aluno uma variedade de informações dando a conhecer a evolução das pesquisas que são aplicadas no nosso cotidiano. Atualmente, podemos acessar fontes de pesquisa internacionais sem sair da comodidade de nossos lares.
As instituições de ensino viam a tecnologia como ameaça, pois temiam que os recursos distraíssem a atenção dos alunos. Pensar que um dia o computador pode substituir o professor demonstra a falta de conhecimento: o computador é o meio, o instrumento facilitador de aprendizagem. Por isso, hoje as escolas resolveram utilizar as ferramentas oferecidas pela tecnologia porque entenderam que é a linguagem e a forma de aprendizagem que mais atrai o aluno. O computador oferece ao professor diversas possibilidades e inúmeros softwares educativos são disponibilizados para serem utilizados nos mais diversos métodos pedagógicos de ensino e aprendizagem.
Com o número de pessoas com acesso a computador e internet no Brasil crescendo a cada ano, os estudantes já não se limitam mais apenas aos livros e salas de aula. Eles necessitam conhecer e utilizar a variedade de recursos oferecidos pela internet e aprender de forma diferente e inovadora. Cabe às instituições de ensino e professores aproveitar esse interesse de forma positiva em prol da educação.
A tecnologia se faz presente no nosso dia-a-dia e no da sociedade, porém é preciso estar atento para não ficar alienado e dependente de máquinas computadorizadas.
As ferramentas disponibilizadas pela tecnologia são fantásticas para abrir novos caminhos para a educação dentro de uma visão pedagógica nova, criativa e aberta. Mas para que isso aconteça na prática, professores, alunos e instituições de ensino devem estar preparados e motivados para integrar o humano e tecnológico.

Marilu Rodrigues é acadêmica do 6º semestre de Pedagogia da UEAP.
Orientada por: Prof. MSc. Idelta Bianca de Souza Diniz



Fonte: http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_reporter&idnoticia=367